sábado, 4 de junho de 2011

"Sai pra lá que eu não sou válvula de escape"



Quando eu era criança aprendi que algumas coisas não podiam ser feitas porque me falavam que eu não deveria fazer, mas eu nunca tinha passado pela experiência de fazer aquilo para saber de fato as consequências. Sempre fui muito religiosa, ou pelo menos eu tentei e ainda tento ser, mas confesso que é muito difícil. No nono mandamento da Lei de Deus diz: "Não cobiçarás a mulher do próximo (ou homem da próxima)". E o que mais eu vejo se repetir é justamente o contrário. 
Eu não sou um protótipo de inteligência e nem de beleza, me considero uma pessoa "normal", nem bonita nem feia, exageradamente "risonha" e piadista, mas tenho atraído tantos homens comprometidos que penso "o que está acontecendo?".
Sei que se alguma mulher ler o que escrevi deve estar pensando: "Que idiota, os homens sempre foram safados...". Mas eu preciso ser safada para que eles possa ter este título correto? Então a culpa não está totalmente Nele. Vamos dividir esse negócio aí, né?
O que me incomoda é o fato deles estarem tão "sem vergonha" que não estão mais diferenciando com que tipo de mulher eles estão falando (Não, eu não sou freira), mas me incomoda o fato de saber se a pessoa gosta mesmo da minha companhia ou se está jogando fora tudo o que eu falo pra depois tentar me levar pra cama.
Uma coisa eu aprendi, não adianta ficar ligando 24 horas pra saber onde e com quem ele está, ele vai te trair se ele quiser. 
A mulherada vem me surpreendendo bastante também. Conheço uma mulher que sai com as amiga e trai o namorado, que futuramente será o seu marido, mas no final das contas sempre é a "santa", porque ele nunca sabe que ela saiu. É um tipo de vida "dupla". 
Por outro lado tenho um amigo que faz a mesma coisa... Trai a namorada, que também será sua futura esposa, mas ela não sabe de nada (ou finge).
O engraçado de tudo é que ambos usam dos mesmos argumentos: "Eu faço porque se ele/ela fizer eu já fiz" ou então "Eu faço porque quando eu casar não vou mais poder fazer".
Alô?! Oi?! Qual vai ser a diferença gente? Se a pessoa já se acostuma a fazer isso sem estar casada o que a impedirá de fazer quando realmente estiverem?
Eu não coloquei isso aqui pra tentar encontrar uma resposta pra nada, mas se alguém tiver, por favor me diga. Coloquei pra desabafar e dizer que eu acredito que a felicidade pode ser realizada sem essa promiscuidade toda. Converse com seu parceiro ou parceira. Afinal, você escolheu essa pessoa pra ficar ao seu lado o "resto da sua vida", então algo muito importante deve ter acontecido para que vocês se aceitassem.
Sei que EU não sou válvula de escape de ninguém, então sai pra lá. Quero uma pessoa, mas não pela metade.

Um beijo, 
Enid Fry.



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